sábado, 24 de junho de 2017

Fase desafiadora: os dois anos


Meu amor, seus 2 anos estão chegando. Antes mesmo de engravidar já venho lendo muito sobre essa fase. Fase difícil em especial para você.Os chamados "terrible two" ou terrível dois. Onde acontece um salto de desenvolvimento tão grande e tão essencial a sua personalidade e vida inteira!
Você se descobre como um ser vivente dessa terra. Como um ser "sujeito". Não mais uma extensão de mim. Você começa a querer explorar ainda mais o mundo, as coisas. Testar os limites. Todos os limites. Ver até onde as coisas podem ir. Até onde os sentimentos chegam.

E essa explosão toda, por conta ainda de seu cérebro imaturo, fica difícil controlar rapidamente e facilmente as emoções e desejos. E eis que surgem as primeiras " birras". Aliás... Acho injusto chamar de terrível dois uma fase que é linda, desafiadora e cheias de novos aprendizados. Acho injusto minimizar a imaturidade de um cérebro tentando se organizar e reduzir à "birra".
Já sabia na teoria e de ouvir falar de outras mães e pais. E agora estou vivendo na pele.


Tá sendo difícil? Sim muito! Mas está sendo também desafiador! E gosto de desafios! Vamos vencer mais essa filho! Com muita paciência, amor e PRINCIPALMENTE EMPATIA!


Penso sempre antes de fazer algo com você , filho, se fosse comigo. Até nos mínimos detalhes e ações. Como por exemplo, quando você está concentrado em algo e eu tenho que te pegar para sair. Se pego você simplesmente, sem avisar nada antes, você se irrita, chora, briga... Faz a famosa e conhecida " birra". Mas se eu aviso antes "filho, a mãe vai te pegar, vamos ir para o carro". As vezes você diz " não" com a cabeça. Se puder esperar mais um pouco, aviso "OK, termina e depois vamos". E espero você terminar. E depois te pego sem maiores problemas. E se não puder esperar, aviso que não podemos esperar mas que podemos fazer outra coisa, como ir cantando até o carro, ou olhar as estrelas ou o boi pela janela, etc, etc.. Haja criatividade nessas horas!
Penso se fosse comigo. O tanto que ficaria frustada se alguém me tirasse rapidamente sem nem me avisar e eu concentrada na minha atividade. Portanto, te entendo quando você fica bravo quando é interrompido.

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Que Deus continue me concedendo sabedoria. Sei o quanto são eternas as marcas registradas nessa fase da vida! Crianças são absorventes! Tudo o que eu imprimir hoje permanecerá forever 🙏💕

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

💙 Sobre estar disponível 💙

Cenas de uma vida real com cama compartilhada

Texto escrito quando João tinha 2 meses no meu instagram:


Do que um bebê precisa?  Do eu precisaria se fosse um bebê? 

Obviamente de colo, alimentação, afago, carinho, de alguém que tirasse meu xixi, meu cocô, me desse banho, me acariciasse, me olhasse, me acalmasse, falasse comigo com tom baixo, voz mansa, cantasse para mim, me levasse para ver o céu, me fizesse sentir segura. 

Quando um bebê precisa que seja feito tudo isso? Quando eu precisaria que fizesse tudo isso se fosse um bebê? Ué, precisaria que fosse feito quando eu manifestasse vontade e necessidade. Simples assim...
Então, para cuidar de um bebê é preciso disponibilidade para ele. Isso exige tempo, força, amor e muita empatia. É preciso nos despir do nosso 'eu' em alguns momentos (muitos momentos, quase todos). Das nossas vontades e antigos hábitos.
Ele é uma folha em branco. Toda semente plantada hoje, será colhida amanhã.
"Por isso, meu João, eu me doou a ti sem rodeios nem medo! Prometi cuidar de ti, e estou fazendo tudo que posso para ser o melhor cuidado que tu poderia receber!"

💙💙💙💙


Abaixo, compartilho com muito carinho um texto que recebi de uma enfermeira estrangeira com quem fiz um curso maravilhoso de Reanimação Neonatal. 

Esse texto me ajudou e ainda me ajuda muito.


-> Dicas para as Mães 
Karen Strange
Essas dicas podem lhe ajudar a entrar em contato com o seu bebê durante o período perinatal O mais importante é saber ancorar-se e entrar no compasso do bebê. É de máxima importância “conhecer/sentir” com o corpo. A medida  que  você  for entendendo a  experiência  do  bebê ao nascer  e  chegar  no  nosso  mundo, perceberá como  é importante  para  ele  que  você  consiga ancorar-se e entrar no compasso dele, afim de que ele possa perceber o que está acontecendo ao redor dele.

-> Ancorar-se: Sinta os seus pés no chão ou o peso de seu corpo – no chão ou numa cadeira –, sinta onde há mais peso (usando a gravidade), onde há o máximo de contato com o chão ou com a cadeira. Dirija sua atenção para este lugar. Sinta este lugar durante um momento. Você  desacelera assim  o  seu  ritmo  interno e  isto lhe  ajuda  a  estar  mais  presente.  A  cada  inspiração, seu  sistema  nervoso  autônomo (automático)  desacelera, o que significa que você está se afastando de um ritmo interno acelerado e entrando num estado mais lento, mais equilibrado. Isto ajuda a estabelecer uma melhor conexão com o seu bebê. 

-> No compasso: Fique atenta à linguagem corporal e aos sinais do seu bebê; eles significam algo. Repare se ele está irrequieto, olhando para você, para longe, se contorcendo, ou calmamente prestando atenção em você. Se ele está mais para ativo, significa que você precisa desacelerar o seu 
compasso com pausas frequentes para ancorar-se (ancorar-se é uma maneira de desacelerar o compasso: você vai sentindo o peso do seu corpo entrando em contato com a cadeira ou com o chão; pode ser que demore para você se lembrar de recorrer à esse processo, mas ele sempre ajuda você a ir mais devagar). Pausas fazem parte da natureza e certamente do ritmo de seu bebê. As ondas cerebrais dele são de seis a dez vezes mais lentas que as suas. O bebê precisa que você desacelere para não se sentir sobrecarregado.   

Estar no compasso e ancorada ajuda você a estar mais presente, são esses os aspectos MAIS importantes para sintonizar-se com o seu bebê! 

Ele responde ou reage ao seu estado emocional interno e você precisa estar atenta à sua presença energética, desacelerar e ancorar-se para entrar em sintonia com ele. Lembre-se de que no ventre, o seu bebê é consciente, atento, hipersensível, inteligente e de que ele está construindo conexões neurais. Ele vive de maneira ampliada todas as experiências que você vive, é mais sensível e mais atento ao seu meio ambiente. Depois de nascer, ele não possui um controle muscular como o seu, uma linguagem como a sua – composta de palavras. 

Mas compreende SIM a intenção de tudo que você diz. Ele está sempre se comunicando com você, contando sua história. Uma vez isso entendido, o resto fica simples. Não há segredos que você possa esconder de seu bebê, então converse com ele e sobretudo ouça o que ele está mostrando e dizendo para você. Reconheça que ele está comunicando algo importante. E lembre-se de contar para ele o que está acontecendo. 

-> Diferenciação: É importante diferenciar a sua experiência da experiência do seu bebê (que ele esteja no seu ventre ou não). Ele sente tudo que você sente; está sincronizado com você, mãe dele. Se você está chateada, diz a ele o que você está sentindo, que é a sua experiência e que não tem nada a ver  com  ele.  Mesmo  ciente  de  que  ele  está  sentindo  tudo.  Para  o  seu  bebê  o  mundo  inteirinho  é  você,  a  mãe.  A  diferenciação  ajuda  a  criar delimitações sadias. Da mesma maneira que crianças de divórcio acham que causaram o divórcio – pois o mundo gira em volta delas – seu bebê precisa ouvir que ele não causou o que está lhe chateando. Que não foi por causa dele. 

Durante as primeiras semanas após o  parto,  mãe  e  bebê permanecem de  certa  forma  indiferenciados,  como  se  o  recém  nascido  ainda  estivesse dentro do útero, lá no ventre, indiferenciado da mãe. Você e seu bebê estiveram profundamente unidos desde o início, tal um só ser. Leva tempo (geralmente anos) para  completar  a  separação  quecomeça  no  nascer. Até nascer, todo bebê é fisicamente, emocionalmente  e psicologicamente indiferenciado da mãe. Ao nascer, ele é separado fisicamente (diferenciado), porém continua emocionalmente e psicologicamente indiferenciado. A mãe pode não se dar conta da extensão dessa conexão agora que o bebê está fora do seu corpo, mas por muitos meses o bebê ainda não sabe que está separado da mãe. A mãe e o bebê estão profundamente vinculados no plano das emoções e delicadamente sintonizados um com o outro. 
Converse com o seu bebê! E, mais importante ainda, ouça o seu bebê! O que ele está comunicando? Responda, faça com que ele saiba que você ouviu, entenda o que ele está dizendo e responda de maneira adequada.



-> Avise ao seu bebê o que você vai fazer  Antes de trocar uma fralda, vestir uma camisa nova, pegá-lo no colo, avise, “Vou.......”. E logo antes diga, “Vamos botar a fralda (camisa, ou o que seja).” Os bebês são mais vagarosos, precisam de tempo para assimilar o que você diz. Depois de avisar o que você vai fazer, convém dar uma pausa. Com o compasso mais lento e a pausa seu bebê aprende que pode confiar em você. 

-> Diga ao seu bebê o que está acontecendo  Exemplos: Se você está preocupado com uma conta, uma reunião importante, uma briga com o seu companheiro e está aborrecida, seja qual for a razão. Diga ao bebê que não é culpa dele, mas que você sabe que ele sente as suas emoções. Mesmo que você nem se dê conta do quão forte é esse sentimento dentro de você, seu bebê sente o que está havendo, porém não entende o porquê. Em seguida, inspire para que o bebê possa sentir-se seguro em você e no mundo que o rodeia.   

-> Diga ao bebê o que você quer dele – Exemplo: Durante o trabalho de parto, você pode pedir ao bebê que vire de tal ou tal modo para poder sair mais facilmente. Caso ele necessite ser reanimado diga “eu preciso que você inspire profundamente e chegue no teu corpo...Pronto! Agora você pode inspirar mais uma vez, e outra vez...”. Diga isto mesmo quando o bebê está sendo assistido por profissionais. 

-> Conte o que aconteceu – Contar a história valida o que aconteceu. Dar nome ao que você sente, favorece a diferenciação. Dar nome ajuda o sistema nervoso  a  se  sentir  ouvido.  Quando  o  bebê  se  sente  ouvido  o  sistema  nervoso  se  acalma.  Dar  nome  é  uma  dica  básica  para  viver o  momento plenamente.  É  reconhecer  o  que é. A  história  deve  ser  contada devagar (no  compasso), com pausas, contato  olho  a  olho e ancorando-se.  Depois, reflita sobre o que você vê no neném (fique atenta aos sinais dele). Diga algo como: “Você lamenta (empatia) o que talvez aconteceu, sei que você sentiu isso, mas não foi culpa sua e você não fez nada de errado. Foi barra pesada! Agora você esta seguro, vem cá, deixa eu te ajudar a ficar seguro. (Você, a mãe, deve então respirar, estar presente) Eu amo você!” 

-> Ruptura e conserto 

Rupturas são mal-apegos, má-compreensões, má-conexões, interrupções. Rupturas acontecem o tempo todo: no útero, durante o trabalho de parto, depois do nascimento, enquanto crescemos e em todos os nossos relacionamentos.

Consertos são possíveis cada vez que ocorre uma ruptura. Antes de mais nada, você, a mãe, precisa fazer algo para ser um porto seguro para o bebê/a criança. Respire e se ancore. Você pode dizer “Lamento o que aconteceu com você, eu não sabia” ou “Eu estava triste (cansada, com raiva, confusa) e sei que você sentiu isso. Não tem nada a ver com você (outra vez, a diferenciação) e sim comigo e com...”. E depois, você pode dizer algo 
como: “Eu te amo, tá tudo bem agora”. São exemplos de consertos. Os consertos levam a um apego e a uma confiança ainda mais fortes do que se a ruptura não houvesse acontecido. 

-> Coisas para lembrar:

Somos a história do que aconteceu conosco até hoje – desde que fomos concebidos, desde que nascemos até o presente. Esta história está depositada no nosso tecido conjuntivo, nos fluidos do nosso corpo e nos nossos ossos. A história do que aconteceu conosco quer ser contada para alguém que está ouvindo. A cura ocorre quando a história do que aconteceu é ouvida e validada com empatia. O que o bebê faz – seus movimentos – são a maneira que ele tem de contar sua história. A pergunta a fazer é “Qual é a história aqui?” Seu bebê está sempre mostrando a história dele para você. Dá para desacelerar, ficar presente e ouvir o que ele está dizendo?

Você  é  a  reguladora/arquiteta  do  cérebro  e  sistema  nervoso  do  seu  bebê; ele  se  forma de  acordo  ao  que  você  está  sentindo/vivendo.  Por exemplo: Se ele está chorando sem razão aparente, observe como você está se sentindo por dentro e repare se está perturbada. Se acalme/fique cômoda/se ancore. Inspire. Talvez o bebê esteja respondendo ao – ou se regulando com base em – seu sistema nervoso. Com é que você está se sentindo neste exato momento? O bebê responde ao que está acontecendo no sistema nervoso da mãe. Ao contar a história e dar nome aos bois
você ajuda seu bebê a integrar a história (experiência) do que está acontecendo. Quanto mais pausas na contação da história – especialmente 
quando sentir as suas emoções subindo – melhor para o bebê e para você.

Se dê um Momento de Ocitocina. Quando fazemos algo prazeroso, nosso organismo produz Ocitocina. Isto é especialmente importante na gestação porque a Ocitocina ajuda o cérebro do bebê a construir redes neuronais para um temperamento calmo e uma boa capacidade de regularestados  emocionais. Se  trata  da  capacidade  de retornar  a  um  estado  de  calma  depois  de  alguma  perturbação  (chateação,  raiva,  mágoa). A Ocitocina cura o corpo e ajuda a prevenir complicações na mãe. Faça isso durante a gestação afim de criar e familiarizar-se com uma “gruta mental” amiga, para a qual você possa voltar depois de dar à luz. É um excelente hábito para a sua saúde e para entrar em sintonia com o bebê.   

Após haver nascido, é possível que o bebê não saiba que já está do lado de fora, que ele conseguiu sair. Os adultos entendem que existe um dentro e um fora, mas talvez ele não saiba. Ele pode estar estonteado pelo que acaba de acontecer. O nascimento é uma grande experiência tanto para a mãe como para o bebê. Você pode dizer devagarzinho: “Agora você está do lado de fora, conseguiu, pode respirar”. Isto pode ser feito cada vez que ocorre algo intenso (possivelmente em alguma interrupção da sequencia do parto). E quando passa, diga (para que o sistema nervoso, talvez em modo de emergência, possa responder)… “Pronto, já terminou, você conseguiu, não há mais perigo. Pois é, foi muito, e 
agora terminou”. Mais tarde você pode dizer, “Estou tão feliz que você esteja aqui, eu amo você.” Sinta os seus pés; seria bom se você, a mãe também respirasse profundamente. Tome um tempo e olhe ao redor. Reconheça que você também conseguiu e que você está a salvo!   

O momento mais importante para falar com o bebê é enquanto as coisas estão acontecendo e durante alguma complicação ou grande evento.

Pode ser uma boa ideia ter alguém acompanhando a jornada do bebê durante e depois do nascimento. Considere ter uma “doula para bebê”uma pessoa que seguiria a travessia do bebê, estando lá para ele. Ela explicaria ao bebê que o está acompanhando nessa passagem/jornada pelo processo do nascimento. Assim como a mãe tem pessoas que a ajudam durante o parto e/ou uma doula, o bebê teria alguém para ele durante 
todo o processo. O papel da “doula para bebê” seria ouvir o que o bebê comunica e respaldá-lo no que for necessário para ele.

Sinta os seus pés, respire e desacelere. Olhe em volta. Isso realmente ajuda a desacelerar a energia em você e também ajuda o seu bebê.

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Um forte abraço da mãe aqui,
Gabi!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Método Montessori: Atividade de transferência de sólidos

Desde antes do João nascer eu já havia conhecido brevemente sobre o método montessori. Mas foi durante a maternidade que pude me aprofundar mais e colocá-lo em prática com o João.


Maria Montessori 

O método, segundo o site Lar Montessori (que recomendo fortemente) é o nome que se dá ao conjunto de teorias, práticas e materiais didáticos criado ou idealizado inicialmente por Maria Montessori. De acordo com sua criadora, o ponto mais importante do método é, não tanto seu material ou sua prática, mas a possibilidade criada pela utilização dele de se libertar a verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário.


Sua criadora foi Maria Montessori, ela se formou engenheira, médica e em licenciatura. "É nossa precursora. Ela resumiu sua vida em uma frase, sucintamente relembrada por seu neto, Mário Montessori Jr.: “Eu descobri a criança”. Ela é mundialmente conhecida por ter criado o método Montessori (chamado por ela de Pedagogia Científica) e ter revolucionado a forma como a criança é compreendida e respeitada." Leia mais sobre aqui e aqui 

E cada vez que conheço mais a vida dela me apaixono pela forma que ela olha a criança, os adultos e o universo. Na verdade, fiquei muito aliviada, pois os princípios que o método trás já habitavam meu coração, ela só transcreveu em palavras! Grata Maria Montessori. Uma mulher incrível! Vale e pena aprender com ela.

Alguns livros que ela escreveu estão disponíveis on line. Eu estou lendo o "Mente Absorvente". Link para o livro em PDF aqui. Eu tive acesso a esse no grupo do Facebook 'Montessori para famílias': Lá tem outros livros disponiveis e muita troca de experiência! Aprendo muito!

Aqui também tem muita informação de qualidade: Escola Maria

E, abaixo compartilho uma atividade montessoriana que fiz com o João (1 ano e 2 meses):


Atividade de transferência de sólido com feijão. 



Postagem original no Instagran (lá compartilho outras atividades também): 


"É a terceira vez que faço com ela. ⏩Na primeira vez, ele ainda não estava pronto para a atividade, colocava todos os feijões na boca e não conseguia realizar a transferência com a colher. ⏩Na segunda vez, eu demonstrei como fazia calmamente, e, com alguns direcionamentos breves ele conseguiu realizar a atividade lindamente. ⏩Hoje, na terceira vez, eu só dispus a bandeija no chão, e disse que iríamos fazer a atividade de transferência. Usei os mesmos utensílios. Ele sentou e já sozinho pegou a colher e início a atividade. E eu, me afastei, e observei. 😍😱 E filmei. Por que não poderia esquecer nunca esse momento tão lindo e esse avanço tão grande. --- Perceber o avanço dele e ir oferecendo atividades de acordo com isso faz tudo fluir melhor. "





Que possamos aprender ainda mais com nossas crianças!
Abraço forte,
Gabi.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Puerpério rasgante

Texto escrito quando João estava no auge dos seus 3 meses de vida:



Filho com 3 meses. Eu, ainda vivendo um puerpério sem fim. Dizem que depois dos 3 meses alivia. Melhora. Mas por aqui tem sido diferente. Está ficando mais difícil. Hoje, pela primeira vez, acordei querendo sumir. Na verdade não acordei, por que não dormi.

Sumir desse cansaço extremo. Desse desafio de ser acordada a cada meia hora. Das dores no corpo de dormir de lado dando mama. Do cabelo sujo. Da dor na alma. Do medo de não dar conta.

Queria fugir para um mundo de flores. Onde somente existem flores. E, quanto mais eu queria fugir mais meu filho me sugava. Me solicitava. Me precisava.


Foto desse mesmíssimo dia
Ele chorou como nunca. Um choro de dor emocional. Não física. Antes que surjam palpiteiros de plantão, não é fome nem cólica. Era um choro de ajuda. Pedindo socorro. Consolo.


Acudi. Mas pedi para o pai dele acudir melhor. Pois precisava renovar as minhas energias. Pensando nele. Não em mim. Precisava "dar um tempo". Precisava recarregar a bateria. Eu não encontrava mais nada para dar à ele.
Pai dele pegou no colo. Ele fez xixi que passou pelo macacão. Ajudei a trocar. Pai dele tentou acalentá-lo. Não deu certo. Peguei. Dei mama. Ele fez um cocô maior que o mundo. Subiu até a nuca. Entrei no chuveiro. Lavei. Pai dele secou e vestiu.

No chuveiro, eu suspirei. Pedi para Deus me dar sabedoria. Ouvi de meu mestre: " dei ele para ti por que sei que tens capacidade de cuidá-lo. Confio em ti. Confiei ele à ti. Tens capacidade." Sai. Fiz café forte. Tomei.

Voltei. Encontro ele no colo do pai. Chorando aquele mesmo choro. Pôr instinto, pego. Aconchego em meu colo. Aconchego em meu peito.

Converso. Digo o que esta no meu coração. Digo a verdade, sem rodeios. Ele mama. E revira os olhos de satisfação. Vomita. Não troco. Na verdade, não tiraria ele daqui por nada neste mundo. Ele continua mamar. Até que, olhando fito para meus olhos, adormece. Larga o bico do peito. 


E pronto. Já não quero mais sumir. Quero ficar aqui. Aqui para sempre. Com ele.

Até quando dura um puerpério? Até que aprendamos a ouvir um ao outro. Ate quando formos pessoas separadas. Emocionalmente

#3mesesdofilho #puerperioreal #confissoesdeumamaeenfermeira

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O Nosso Plano de Parto

Eu pari em casa. E, antes de parir em casa fiz o "Nosso Plano de Parto"! 

Instrumento muito útil e necessário onde colocamos todas as nossas vontades e desejos para o momento do trabalho de parto e o nascimento do nosso filho, bem como o Plano B em caso de transferência hospitalar (se você for parir em casa) ou mesmo uma cesárea.

Se jogar lá no google tem vários modelos e exlicações. Eu joguei e juntei um pouco dali e um pouco daqui, e mais um pouco da minha cabeça e fiz o meu plano de parto. 

Tem também vários sites legais falando mais sobre o que é e para que serve. (aqui e aqui e aqui)





Compartilho ele com vocês. Podem copiar, ajustar, usar como inspiração:

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O Nosso Plano de Parto

Antes de tudo, quero agradecer a vocês por estarem conosco em um momento tão crucial, divino e desejado de nossas vidas. Chegamos até aqui com todo o amor do mundo e é com esse mesmo amor que queremos viver cada minuto dessa passagem, dessa transformação que acreditamos ser o parto.
Nosso desejo maior é receber o nosso filho da forma mais humana, mais familiar, mais natural e mais inteira possível. Queremos viver intensamente essa experiência e estamos certos de que a nossa criação divina e os nossos instintos estarão ao nosso lado, para isso. Sabemos que meu corpo foi criado por Deus e temos a certeza que Ele estará nos guiando em todo o momento.
Escolhemos o parto domiciliar, por acreditarmos ser esse o melhor ambiente para o nascimento de uma família. Embora saibamos que, na vida, nem sempre as coisas acontecem do jeito que planejamos, estamos certos de que fizemos tudo o que tínhamos ao nosso alcance para garantir a concretização de nossos desejos em relação ao parto. Por isso, estamos tranquilos para viver a nossa experiência, como ela tiver que ser.
Segue o nosso plano de parto, com algumas informações que consideramos importantes a respeito de como desejamos que seja o nascimento do nosso filho.

Quem está nascendo?
Filho: ainda não decidimos quanto a isso, provavelmente será escolhido no momento em que virmos seu rostinho pela primeira vez.
Mãe: Gabriela Martins Valerim (Gabi)
Pai: Henrique da Silva Velentin (Chicó)
Onde? 
Na nossa casa. Rua: Interlagos,
Quando?
DPP pela DUM: 07/11/2015
DPP pelo USG (9s+3d): 13/11/2015
Quem faz parte da nossa equipe?
Doulas: Michele e Sandi
Enfermeiras Obstetras: Fernanda / Josiane / Joyce / Juliana
Médico Obstetra: será minha referência o Lauro.
Fotógrafa: Catherine

O que achamos importante que seja do conhecimento de todos os que estarão presentes, durante o parto domiciliar?
·       Ao perceber o início do trabalho de parto, comunicarei a Fernanda. Após avaliação dela, peço que ela mesma acione as minhas doulas, as outras enfermeiras Josi e Hanami e a fotógrafa. 
·       Sei que será realizado um exame de toque inicial para confirmação do trabalho de parto, junto a outros sinais e sintomas. Mas peço, por gentileza, que seja o único. Caso eu perceba necessidade ou a equipe, gostaria de eu mesma me examinar.
·       Se a bolsa romper antes das contrações, avisarei a Fernanda. Prefiro continuar minha rotina sem alterações, se eu não estiver em trabalho de parto e não houver indicação para acompanhamento imediato.
·       Pretendo caminhar, fazer exercícios, enfim, contribuir para o avanço do trabalho de parto. Entretanto, se eu não quiser fazer nada, e inclusive precisar dormir, gostaria que minha decisão fosse respeitada. Peço, por gentileza, que não me orientem a vocalizar, nem me soltar, não me elogiem nem critiquem. E só seja sugerida posições ou alterações no meu padrão de respiração caso realmente necessite ou eu esteja “perdendo o controle” em um mau sentindo.
·       Ainda que haja muita gente no ambiente, gostaria muito de silêncio, privacidade e sossego. Sei da incrível capacidade que a equipe tem em tornar-se invisível caso não esteja sendo necessária sua atuação naquele momento, por isso confio em vocês e sei que terei privacidade e amor emanado de cada uma, mesmo em silêncio.
·       Todo o material solicitado para o parto domiciliar está dentro de uma caixa transparente, guardada no meu guarda-roupa. Tem o material absorvente, cueiros, lona plástica, peneira, espelho, pote para armazenamento da placenta, cartolinas, toucas para o filho e várias toalhas de banho e rosto. O acesso está bem fácil. Qualquer dúvida, meu esposo, Chicó, poderá ajudar.
·       Haverá bebidas e comidinhas disponíveis para todos. Caso necessitem de algum auxílio em relação a isso, poderão solicitar a meu esposo. Por gentileza, fiquem à vontade e comam e bebam o que quiser. Tudo que estará à disposição foi comprado com muito carinho para vocês, da equipe.
·       Quero comer e beber de tudo, sem restrições, caso eu manifeste vontade para isso. Inclusive queremos tomar uns goles de vinho (amo vinhos).
·       Quando o TP começar a entrar em uma fase mais adiantada, usaremos (preferencialmente) o nosso quarto ou chuveiro.
·       Gostaria que minhas filhas mais velhas, nossas cachorrinhas, circulem livremente pela casa. Elas não são bravas. Caso eu ou meu esposo não as quisermos pela casa, prenderemos na parte de trás da casa.
·       Peço que todos os presentes registrem a evolução do TP, com fotos e vídeos (fazendo isso da forma menos invasiva possível). Teremos câmeras disponíveis no ambiente. Em especial, o registro da fase final do expulsivo e dos primeiros momentos do nosso filho conosco, em foto e vídeo, é muito importante para nós (quem puder fazer isso, nesse momento, eu agradeço muito). AMO vídeos e fotos de parto!!!
·       Quero que sejam respeitados nossos momentos de espiritualidade e conexão com Deus, sem qualquer tipo de olhar ou atitude de julgamento ou repreensão. Deus faz parte de mim e sei que sem Ele não estaria nem grávida. Ele é o tudo para Nós e com absoluta certeza, estaremos sempre conversando e nos conectando com a Trindade (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo) em todo o processo do nascimento de nosso filho.
·       Peço, por gentileza, que todos os aparelhos eletrônicos permaneçam no modo silencioso (não no modo vibra). Caso alguém necessite atender ligações, deverá fazê-lo em um local afastado de onde eu estiver.
·       Não faço ideia de como ficará meu estado de espírito na hora, acredito que conversas paralelas poderão me incomodar. Enquanto eu demonstrar descontração, não há problemas com as conversas. No entanto, se eu começar a demonstrar maior introspecção, o ambiente próximo a mim deverá permanecer em silêncio, apenas com música tocando e com o mínimo de intervenções verbais possível.
·       A iluminação sempre deverá ser suave e indireta, utilizando apenas as nossas luminárias e algumas velas. Amo a penumbra!!!
·       Se estiver muito calor, poderemos ligar o ar condicionado e/ou ventilador.
·       Gosto de permanecer com a televisão ligada, em qualquer canal, sempre que estou em casa, mesmo sem estar assistindo. Por isso, peço que a mantenha ligada, a não ser que eu manifeste preferência em desligar.
·       Queremos música tocando, durante todo o tempo (a não ser que eu solicite o contrário, na hora, por algum motivo ou prefira a televisão). Já temos uma playlist pronta, é só deixar rolar.
·       Sinto-me agoniada quando a casa está desarrumada. Mesmo em partos que acompanhei tento sempre manter a ordem, pois para mim isso trás sensação de paz e harmonia. Por isso, peço, por gentileza, que mantenham o ambiente o mais arrumado e limpo possível, nem que para isso precise ir jogando tudo dentro dos armários e lá na parte de trás da casa. O que me incomoda é a bagunça aparecendo.
·       Enquanto acharem que meu marido e eu estamos evoluindo bem, queremos que deixem as interações fluírem apenas entre nós. Gostaríamos que toda e qualquer interferência fosse guardada para os momentos de real necessidade. Queremos muito viver esse momento da forma mais natural e intuitiva possível. É claro, porém, que se a nossa intuição não estiver sendo o suficiente, toda a ajuda será bem-vinda.
·       Se eu estiver concentrada e em boa evolução, evitem falar comigo. Falem somente o necessário, quando necessário, para evitar que eu me prenda no plano racional e em meu lado técnica de enfermeira. Quanto menos verbal puder ser a interação comigo, melhor.
·       Não quero ser informada de tudo o que envolva a evolução do TP, do que estiver acontecendo comigo e com o nosso filho, a não ser que algo esteja fugindo da normalidade. Novamente para não acionar meu lado técnico do processo. Mas meu esposo, talvez, precisará dessas informações : )
·       O nosso filho deverá ser monitorado quantas vezes forem necessárias.
·       Se tem uma coisa que faz tudo fluir melhor na minha vida, é massagem. Aceito massagem a qualquer momento e em qualquer parte do corpo com óleo vegetal e essencial (prefiro que não usado o de rosa mosqueta nem o de lavando, o cheiro deles me enjoaram muito durante a gestação). Se o toque ou o cheiro me incomodar, eu vou sinalizar.
·       Sempre amei tomar banho, para mim é um momento de profundo relaxamento e conexão com Deus e comigo mesma. Por isso, acredito que passarei a maior parte do tempo nele. Prefiro luzes apagadas, somente com abajur de tomada (que estará disponível já no banheiro). Como temos somente um banheiro, peço que não fiquem constrangidas caso precise usá-lo enquanto eu estiver no banho e fiquem à vontade para pedir licença ao meu esposo quanto a isso.
·       Gostaria que a banheira inflável fosse instalada em meu quarto. Sei que dificultará na questão de mantê-la aquecida, mas peço, por gentileza, que todos se envolvam nisso e esse meu desejo seja mantido. Serão disponibilizadas panelas e chaleiras elétricas. Sintam-se à vontade para pedir ao Chicó ajuda para trazer as panelas ao andar de cima.
·       Prefiro que não fiquem tocando nem aparando meu períneo durante o expulsivo, a não ser que haja real indicação para tal. Estará disponível uma manteiga preparada por mim para ajudar na lubrificação, peço que me seja oferecido para eu mesma passar.
·       Tenho uma amiga fiel que me acompanhou durante toda a gestação, a hemorróida, e acredito que dependendo da posição que eu escolher para ficar (por exemplo, em quatro apoios) ela ficará muito exposta e doer. Neste caso, peço, por gentileza, que sejam colocadas compressas mornas para aliviar.
·       Queremos muito que o parto aconteça na água e gostaríamos que tudo fosse conduzido para isso. No entanto, estaremos abertos e atentos para respeitar as sensações do momento, para que tudo aconteça da melhor forma para mim e para o nosso filho.
·       No momento em que nosso filho estiver saindo (expulsivo), gostaria de silêncio total!!! Por favor, não me mandem fazer força nem elogiem meu desempenho. Quero sentir total entrega neste momento, e sinto que se alguém conversar comigo eu perderei o foco. Orientações só se real indicação e necessidade.
·       Gostaríamos que nosso filho fosse aparado por mim ou meu esposo. Quero que seja respeitado o silêncio mesmo depois dele sair, essa hora é muito divina e especial para nós!!! Caso precise de alguma manobra durante o expulsivo ou uma intervenção com o bebê, sintam-se à vontade de realizá-la.
·       Gostaria de amamentar meu filho somente após ele mesmo manifestar desejo para tal.
·       Gostaria que o cordão somente fosse cortado após a dequitação da placenta. E que eu ou o Chicó o fizesse.
·       Assim que a placenta sair, quero ter contato com ela. Amo placenta!!!! Quero que ela seja “carimbada” (teremos cartolina para isso). Logo depois, quero que seja preparado um suco pela minha doula Sandi com um pedaço dela e me seja oferecido junto a algo salgado para comer. Após, deverá ser colocada em um pote (já estará separado para isso) e guardada no freezer.
·       Gostaria de tomar banho logo que possível e colocar uma roupa limpa. Peço que me seja oferecido os absorventes que estarão no freezer com chás preparados por mim para alívio do períneo.
·       Não gostaria de pingar o colírio nem administrar a vitamina K. Assumimos todo e qualquer desfecho!!! Caso eu ache necessário no momento do nascimento, eu pedirei que seja administrado.
·       Logo em seguida ao nascimento (poderá ser antes mesmo da dequitação, caso esteja tudo bem), meus pais e irmãos deverão ser chamados. Angela e Marcio, Pedro Henrique e João Vitor: 48 8464-7377/8439-5494.

O que achamos importante que seja do conhecimento de todos, caso os planos precisem mudar?
Plano B (em caso de transferência eletiva):
Hospital São Donato – Içara. Com dr. Lauro.
Plano B (em caso de transferência de emergência):
Hospital São José ou Unimed – Criciúma. Com plantonista.

Em caso de parto hospitalar:
·         Meu marido deverá estar comigo em todos os momentos. Não quero ficar sozinha, nunca.
·         Nossa equipe toda deverá estar conosco, o máximo de tempo possível e dentro das possibilidades e rotinas do hospital.
·         Não quero ocitocina, a menos que tenha real indicação.
·         Não quero analgesia.
·         Não quero cardiotocografia, a menos que tenha real indicação.
·         Não quero lavagem intestinal.
·         Não quero tricotomia.
·         Não quero episiotomia em hipótese alguma.
·         Não quero que seja feita a manobra de Kristeller, em hipótese alguma!
·         Quero liberdade para me movimentar.
·         Quero acesso a métodos não farmacológicos para o alívio da dor (chuveiro principalmente).
·         Caso seja no hospital São Donato, a banheira inflável deverá ser levada. Peço que se eu precisar ir antes, alguém se encarregue de esvaziá-la e levá-la, por favor. É muito importante para mim.
·         Durante o TP, quero liberdade para consumir líquidos e alimentos leves.
·         Durante todo o TP e após o nascimento, deverá ser respeitada (o máximo possível) a conduta indicada no plano de parto domiciliar.
·         Deverá ser reproduzido (o máximo possível) o ambiente idealizado para o parto domiciliar (música, iluminação reduzida, silêncio…).
·         O cordão só deverá ser cortado depois que parar de pulsar e, se possível, pelo meu marido.
·         Não quero que pinguem colírio no nosso filho, assumimos todo e qualquer desfecho.
·         Quero que eu mesma (ou o meu marido ou alguém da equipe), possamos fazer todas as trocas do nosso filho, bem como dar banho nele (após no mínimo 6 horas de nascido).
·         Não quero, em hipótese alguma, que meu filho seja alimentado de outra forma que não seja no meu peito. Se precisar de glicose, por hipoglicemia, que seja feito na minha frente após cofirmação com glicosímetro.
·         Não quero que meu filho se afaste do local onde eu estiver, nem por um minuto. Se por alguma razão isso for inevitável, quero que ele fique o menor tempo possível longe de mim e sempre acompanhado pelo meu marido ou alguém de minha equipe.
·         Qualquer procedimento necessário comigo, ou com o meu filho, deverá ser autorizado por mim e/ou meu esposo.

Em caso de cesariana:
·         Em caso de real necessidade e apenas após meu consentimento (salvo situações de emergência), deverá ser realizada da forma mais respeitosa e tranquila possível.
·         Quero que seja chamado, se possível, o Dr. Lauro para realizá-la. Minhas enfermeiras Fernanda e Josiane que farão esse contato.
·         O meu marido deverá estar comigo em todos os momentos. Não quero ficar sozinha, nunca.
·         Nosso filho deverá vir direto para o meu peito e eu não quero estar amarrada, nesse momento.
·         Nosso filho deverá mamar, assim que possível e apresentar vontade.
·         Não quero que meu filho se afaste do local onde eu estiver, nem por um minuto. Se por alguma razão isso for inevitável, que ele fique o menor tempo possível longe de mim e sempre acompanhado pelo meu marido.
·         Qualquer procedimento necessário comigo, ou com o nosso filho, deverá ser autorizado por mim e/ou meu marido.”

Agradeço muito a todas da equipe e a ajuda para tornar esse momento especial e tão importante para nós em um momento também feliz e tranqüilo como deve ser. Quero que saibam que confiamos em todas vocês!!!

Com muita gratidão e amor,

Gabi e Chicó.



Outubro de 2015